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quarta-feira, 22 de maio de 2013

TRÊS DIAS PARA VER

Por Helen Keller
Publicado no Reader’s Digest (Seleções) há 70 anos


O que você olharia se tivesse apenas três dias de visão? 
Helen Keller (1880-1968), uma mulher extraordinária, cega, surda e muda desde bebê, nos chama a atenção para a apreciação de nossos sentidos, algo que normalmente não percebemos. Apenas de posse do sentido do tato e uma perseverança inigualável, sob a orientação de Anne Sullivan Macy, Keller pôde aprender a ler e escrever pelo método Braille, chegando mesmo a falar, por imitação das vibrações da garganta de sua preceptora, as quais captava com as pontas dos dedos. O esforço de sua mente em procurar se comunicar com o exterior teve como resultado o afloramento de uma inteligência excepcional, considerada a maior vitória individual da história da educação. Ela foi uma educadora, escritora e advogada de cegos. Tinha muita ambição e grande poder de realização. Ao lado de Sullivan, percorreu vários países do mundo promovendo campanhas para melhorar a situação dos deficientes visuais e auditivos. É considerada uma das grandes heroínas do mundo.  A Srta. Helen alterou nossa percepção do deficiente.
      Como deve ser mais fácil e muito mais satisfatório para você, que pode ver, perceber num instante as qualidades essenciais de outra pessoa ao observar as sutilezas de sua expressão, o tremor de um músculo, a agitação das mãos. Mas será que já lhe ocorreu usar a visão para perscrutar a natureza íntima de um amigo? Será que a maioria de vocês que enxergam não se limita a ver por alto as feições externas de uma fisionomia e se dar por satisfeita?
      Ah, tudo que eu veria se tivesse o dom da visão por apenas três dias!
      À tarde daria um longo passeio pela floresta, intoxicando meus olhos com belezas da natureza. E rezaria pela glória de um pôr-do-sol colorido. Creio que nessa noite não conseguiria dormir.
      Esse dia eu dedicaria a uma breve visão do mundo, passado e presente. Como gostaria de ver o desfile do progresso do homem, visitaria os museus. Ali meus olhos, veriam a história condensada da Terra -- os animais e as raças dos homens em seu ambiente natural; gigantescas carcaças de dinossauros e mastodontes que vagavam pelo planeta antes da chegada do homem, que, com sua baixa estatura e seu cérebro poderoso, dominaria o reino animal.


      Várias vezes pensei que seria uma benção se todo ser humano, de repente, ficasse cego e surdo por alguns dias no principio da vida adulta. As trevas o fariam apreciar mais a visão e o silencio lhe ensinaria as alegrias do som.
      De vez em quando testo meus amigos que enxergam para descobrir o que eles vêem. Há pouco tempo perguntei a uma amiga que voltava de um longo passeio pelo bosque o que ela observara. “Nada de especial”, foi à resposta.
      Como é possível, pensei, caminhar durante uma hora pelos bosques e não ver nada digno de nota? Eu, que não posso ver, apenas pelo tacto encontro centenas de objetos que me interessam. Sinto a delicada simetria de uma folha. Passo as mãos pela casca lisa de uma bétula ou pelo tronco áspero de um pinheiro. Na primavera, toco os galhos das árvores na esperança de encontrar um botão, o primeiro sinal da natureza despertando após o sono do inverno. Por vezes, quando tenho muita sorte, pouso suavemente a mão numa arvorezinha e sinto o palpitar feliz de um pássaro cantando.
      Às vezes meu coração anseia por ver tudo isso. Se consigo ter tanto prazer com um simples toque, quanta beleza poderia ser revelada pela visão! E imaginei o que mais gostaria de ver se pudesse enxergar, digamos por apenas três dias.
      Eu dividiria esse período em três partes. No primeiro dia gostaria de ver as pessoas cuja bondade e companhias fizeram minha vida valer a pena. Não sei o que é olhar dentro do coração de um amigo pelas “janelas da alma”, os olhos. Só consigo “ver” as linhas de um rosto por meio das pontas dos dedos. Posso perceber o riso, a tristeza e muitas outras emoções. Conheço meus amigos pelo que toco em seus rostos. 
      Por exemplo, você seria capaz de descrever com precisão o rosto de cinco bons amigos? Como experiência, perguntei a alguns maridos qual a exata cor dos olhos de suas mulheres e muitos deles confessaram, encabulados, que não sabiam. 
      O primeiro dia seria muito ocupado. Eu reuniria todos os meus amigos queridos e olharia seus rostos por muito tempo, imprimindo em minha mente as provas exteriores da beleza que existe dentro deles. Também fixaria os olhos no rosto de um bebê, para poder ter a visão da beleza ansiosa e inocente que precede a consciência individual dos conflitos que a vida apresenta. Gostaria de ver os livros que já foram lidos para mim e que me revelaram os meandros mais profundos da vida humana. E gostaria de olhar nos olhos fiéis e confiantes de meus cães, o pequeno scottie terrier e o vigoroso dinamarquês. 
      No dia seguinte eu me levantaria ao amanhecer para assistir ao empolgante milagre da noite se transformando em dia. Contemplaria assombrado o magnífico panorama de luz com que o Sol desperta a Terra adormecida. 
      Minha parada seguinte seria o Museu de Artes. Conheço bem, pelas minhas mãos, os deuses e as deusas esculpidos da antiga terra do Nilo. Já senti pelo tacto as cópias dos frisos do Paternon e a beleza rítmica do ataque dos guerreiros atenienses. As feições nodosas e barbadas de Homero me são caras, pois também ele conheceu a cegueira.
Assim, nesse meu segundo dia, tentaria sondar a alma do homem por meio de sua arte. Veria então o que conheci pelo tacto. Mais maravilhoso ainda, todo o magnífico mundo da pintura me seria apresentado. Mas eu poderia ter apenas uma impressão superficial. Dizem os pintores que, para se apreciar a arte, real e profundamente, é preciso educar o olhar. É preciso, pela experiência, avaliar o mérito das linhas, da composição, da forma e da cor. Se eu tivesse a visão, ficaria muito feliz por me entregar a um estudo tão fascinante.
À noite de meu segundo dia seria passada no teatro ou no cinema. Como gostaria de ver a figura fascinante de Hamlet ou o tempestuoso Falstaff no colorido cenário elisabetano! Não posso desfrutar da beleza do movimento rítmico senão numa esfera restricta ao toque de minhas mãos. Só posso imaginar vagamente a graça de uma bailarina, como Pavlova, embora conheça algo do prazer do ritmo, pois muitas vezes sinto o compasso da música vibrando através do piso. Imagino que o movimento cadenciado seja um dos espetáculos mais agradáveis do mundo. Entendi algo sobre isso, deslizando os dedos pelas linhas de um mármore esculpido; se essa graça estática pode ser tão encantadora, deve ser mesmo muito mais forte a emoção de ver a graça em movimento.
      Na manhã seguinte, ávida por conhecer novos deleites, novas revelações de beleza, mais uma vez receberia a aurora. Hoje, o terceiro dia, passarei no mundo do trabalho, nos ambientes dos homens que tratam do negócio da vida. A cidade é o meu destino.
Primeiro, paro numa esquina movimentada, apenas olhando para as pessoas, tentando, por sua aparência, entender algo sobre seu dia-a-dia. Vejo sorrisos e fico feliz. Vejo uma séria determinação e me orgulho. Vejo o sofrimento e me compadeço.
      Caminhando pela 5ª Avenida, em Nova York, deixo meu olhar vagar, sem se fixar em nenhum objeto em especial, vendo apenas um caleidoscópio fervilhando de cores. Tenho certeza de que o colorido dos vestidos das mulheres movendo-se na multidão deve ser uma cena espetacular, da qual eu nunca me cansaria. Mas talvez, se pudesse enxergar, eu seria como a maioria das mulheres – interessadas demais na moda para dar atenção ao esplendor das cores em meio à massa.
      Da 5ª Avenida dou um giro pela cidade – vou aos bairros pobres, às fábricas, aos parques onde as crianças brincam. Viajo pelo mundo visitando os bairros estrangeiros. E meus olhos estão sempre bem abertos tanto para as cenas de felicidade quanto para as de tristeza, de modo que eu possa descobrir como as pessoas vivem e trabalham, e compreendê-las melhor.
      Meu terceiro dia de visão está chegando ao fim. Talvez haja muitas atividades a que devesse dedicar as poucas horas restantes, mas aço que na noite desse último dia vou voltar depressa a um teatro e ver uma peça cômica, para poder apreciar as implicações da comédia no espírito humano.
      À meia-noite, uma escuridão permanente outra vez se cerraria sobre mim. Claro, nesses três curtos dias eu não teria visto tudo que queria ver. Só quando as trevas descessem de novo é que me daria conta do quanto eu deixei de apreciar.
      Talvez este resumo não se adapte ao programa que você faria se soubesse que estava prestes a perder a visão. Nas sei que, se encarasse esse destino, usaria seus olhos como nunca usara antes. Tudo quanto visse lhe pareceria novo. Seus olhos tocariam e abraçariam cada objeto que surgisse em seu campo visual. Então, finalmente, você veria de verdade, e um novo mundo de beleza se abriria para você.
      Eu, que sou cega, posso dar uma sugestão àqueles que vêem: usem seus olhos como se amanhã fossem perder a visão. E o mesmo se aplica aos outros sentidos. Ouça a música das vozes, o canto dos pássaros, os possantes acordes de uma orquestra, como se amanhã fossem ficar surdos. Toquem cada objeto como se amanhã perdessem o tacto. Sintam o perfume das flores, saboreiem cada bocado, como se amanhã não mais sentissem aromas nem gostos. Usem ao máximo todos os sentidos; goze de todas as facetas do prazer e da beleza que o mundo lhes revela pelos vários meios de contacto fornecidos pela natureza. Mas, de todos os sentidos, estou certa de que a visão deve ser o mais delicioso.
REFLEXÃO: 

Encontrei este texto, li, gostei, acho ele bem parecido com as nossas vivencias diárias, independente de religião, nos traduz uma grande verdade. Que possamos agradecer a Deus sempre pelo Dom da Vida.


SUPÉRFLUO E NECESSÁRIO.
       
Uns queriam um emprego melhor; outros, só um emprego.
Uns queriam uma refeição mais farta; outros, só uma refeição.
Uns queriam uma vida mais amena; outros, apenas viver.
Uns queriam pais mais esclarecidos; outros, ter pais.
Uns queriam ter olhos claros; outros, enxergar.
Uns queriam ter voz bonita; outros, falar.
Uns queriam silêncio; outros, ouvir.
Uns queriam sapato novo; outros, ter pés.
Uns queriam um carro; outros, andar.
Uns queriam o supérfluo; outros, apenas o necessário. 
Há dois tipos de sabedoria: a inferior e a superior.
A sabedoria inferior é dada pelo quanto uma pessoa sabe e a superior é dada pelo quanto ela tem consciência de que não sabe.
Tenha a sabedoria superior.
Seja um eterno aprendiz na escola da vida.
A sabedoria superior tolera, a inferior julga;
a superior alivia, a inferior culpa;
a superior perdoa, a inferior condena.
Tem coisas que o coração 
só fala para quem sabe escutar!
Que possamos estar sempre atentos aos sinais 
e saber o que realmente se faz necessário.
Chico Xavier
CONHECENDO PARA ATUAR MELHOR.


Enquanto Profissionais da Educação e em especial Professores de AEE, precisamos ler constantemente a Legislação Especifica e os Documentos Internacionais que norteiam a Educação Inclusiva. Abaixo segue uma lista contendo o número das principais LEIS, DECRETOS, PORTARIAS, RESOLUÇÕES, AVISO CIRCULAR e OS DOCUMENTOS INTERNACIONAIS, os mesmos podem ser acessados na íntegra através do portal do MEC: www.portal.mec.gov.br

Ø  LEIS:

Constituição Federal de 1988 - Educação Especial.
Lei nº 9394/96 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDBN
Lei nº 9394/96 – LDBN - Educação Especial.
Lei nº 8069/90 - Estatuto da Criança e do Adolescente - Educação Especial.
Lei nº 8069/90
 - Estatuto da Criança e do Adolescente
Lei nº 10.098/94
 - Estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências
Lei nº 10.436/02
 - Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras e dá outras providências
Lei nº 7.853/89 - CORDE - Apoio às pessoas portadoras de deficiência.
Lei Nº 8.859/94 - Modifica dispositivos da Lei nº 6.494, de 7 de dezembro de 1977, estendendo aos alunos de ensino especial o direito à participação em atividades de estágio.

Ø  DECRETOS:

Decreto Nº 186/08 - Aprova o texto da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e de seu Protocolo Facultativo, assinados em Nova Iorque, em 30 de março de 2007
Decreto nº 6.949 - Promulga a Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo, assinados em Nova York, em 30 de março de 2007
Decreto Nº 6.094/07 - Dispõe sobre a implementação do Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação
Decreto Nº 6.215/07 - institui o Comitê Gestor de Políticas de Inclusão das Pessoas com Deficiência – CGPD
Decreto Nº 6.214/07 - Regulamenta o benefício de prestação continuada da assistência social devido à pessoa com deficiência
Decreto Nº 6.571/08 - Dispõe sobre o atendimento educacional especializado
Decreto nº 5.626/05 - Regulamenta a Lei 10.436 que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS
Decreto nº 2.208/97 - Regulamenta Lei 9.394 que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional
Decreto nº 3.298/99 - Regulamenta a Lei no 7.853, de 24 de outubro de 1989, dispõe sobre a Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, consolida as normas de proteção, e dá outras providências
Decreto nº 914/93 - Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência
Decreto nº 2.264/97 - Regulamenta a Lei nº 9.424/96
Decreto nº 3.076/99 - Cria o CONADE
Decreto nº 3.691/00 - Regulamenta a Lei nº 8.899/96
Decreto nº 3.952/01 - Conselho Nacional de Combate à Discriminação
Decreto nº 5.296/04 - Regulamenta as Leis n° 10.048 e 10.098 com ênfase na Promoção de Acessibilidade
Decreto nº 3.956/01 – (Convenção da Guatemala) Promulga a Convenção Interamericana para a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Pessoas Portadoras de Deficiência

Ø  PORTARIAS:

Portaria nº 976/06 - Critérios de acessibilidade os eventos do MEC.
Portaria nº 1.793/94 - Dispõe sobre a necessidade de complementar os currículos de formação de docentes e outros profissionais que interagem com portadores de necessidades especiais e dá outras providências.
Portaria nº 3.284/03 - Dispõe sobre requisitos de acessibilidade de pessoas portadoras de deficiências, para instruir os processos de autorização e de reconhecimento de cursos, e de credenciamento de instituições.
Portaria nº 319/99 - Institui no Ministério da Educação, vinculada à Secretaria de Educação Especial/SEESP a Comissão Brasileira do Braille, de caráter permanente.
Portaria nº 554/00 - Aprova o Regulamento Interno da Comissão Brasileira do Braille.
Portaria nº 8/01 - Estágios.

Ø  RESOLUÇÕES:

Resolução nº4 CNE/CEB.
Resolução CNE/CP nº 1/02 - Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores.
Resolução CNE/CEB nº 2/01 - Normal 0 21 Institui Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica.
Resolução CNE/CP nº 2/02 - Institui a duração e a carga horária de cursos.
Resolução nº 02/81 - Prazo de conclusão do curso de graduação.
Resolução nº 05/87 - Altera a redação do Art. 1º da Resolução nº 2/81.

Ø  AVISO:

Aviso Circular nº 277/96 - Dirigido aos Reitores das IES solicitando a execução adequada de uma política educacional dirigida aos portadores de necessidades especiais - txt | pdf

Ø  DOCUMENTOS INTERNACIONAIS:

Convenção ONU Sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência 2007.

Carta para o Terceiro Milênio.
Declaração de Salamanca.
Conferência Internacional do Trabalho.
Convenção da Guatemala.
Declaração dos Direitos das Pessoas Deficientes.
Declaração Internacional de Montreal sobre Inclusão.

terça-feira, 21 de maio de 2013


A IMPORTÂNCIA DE SE CONHECER A LEGISLAÇÃO.

     Ao conhecemos a Legislação que regulamenta a Educação Especial temos melhores condições para atuarmos com mais eficiência na realização do nosso fazer pedagógico e em consequência na melhoria da qualidade de vida escolar, social, cognitiva e afetiva das pessoas com deficiência. Por isso sugiro aos leitores e leitores que possam explorarem a vontade os documentos listados abaixo:
• Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva, documento elaborado pelo Grupo de Trabalho nomeado pela Portaria nº 555/2007, prorrogada pela  Portaria nº 948/2007, entregue ao Ministro da Educação em 07 de janeiro de 2008.

• Resolução Nº 4, de 2 de outubro de 2009, que institui diretrizes operacionais para o atendimento educacional especializado na educação básica, modalidade educação especial.

• Decreto 7.611 de 17 de novembro de 2011, que dispõe sobre a educação especial, o atendimento educacional especializado e outras providências.

     As escolas brasileiras receberam os fascículos que tratam sobre algumas temas trabalhados em sala de recursos multifuncional, vivenciando em salas regulares e que se faz necessário o estudo e conhecimento por parte de todos que fazem a Educação/Escola. Sugiro que você procure conhecer melhor bem como convidar as demais pessoas da sua escola para que juntos possam deslumbrar-se neste material riquissimo de informações, orientações, estudo de caso, experiências e sugestões.
Fasc_01_-_A escola comum inclusiva
Fasc_02_-_O AEE para alunos com deficiência intelectual
Fasc_03_-_Os alunos com deficiência visual, baixa visão e cegueira
Fasc_04_-_Abordagem bilíngue na escolarização de pessoas com surdez
Fasc_05_-_Surdocegueira e deficiência múltipla
Fasc_06_-_Recursos pedagógicos acessíveis e comunicação aumentativa
Fasc_07_-Orientação e mobilidade, adequação postural e acessibilidade
Fasc_08_-_Livro Acessível e informática acessível
Fasc_09_-_Transtornos globais do desenvolvimento
Fasc_10_-_Altas habilidades-Superdotação.
   



ASSISTINDO VÍDEOS E REFLETINDO.

     Ao assistir aos vídeos indicados posso perceber a diferença de atitudes em tão pouco tempo e os avanços tecnológicos a todo vapor. Os vídeos assistidos foram: 
Help Desk na Idade Média. Duração 2min39seg, em Inglês, com legenda em português http://www.youtube.com/watch?v=IJq-x2Vrv8c 
Web 2.0. Duração 4min32seg, com legenda em português http://www.youtube.com/watch?v=X4n90pO-kRk 
     No primeiro vídeo a descoberta do livro, do abrir, fechar, voltar, ir a frente, onde mostra claramente o medo do que não se conhece e do novo, demonstrando insegurança e dificuldade, além do medo de perder algo que estava ali, mesmo que com o acompanhamento do manual, onde se pode viajar através das letras e da imaginação de acordo com a leitura que se está fazendo. Já no segundo vídeo percebo o oposto, o novo, mas já em uma geração tecnológica, sem medo, com curiosidade, vontade de descobrir, de vislumbrar, de buscar sempre o novo com ousadia e avanços, onde em uma simples leitura você já pode adentrar outros sites, blogs, links que tratam do mesmo assunto, e que com uma única palavra você tem uma imensidão de sugestões para pesquisa, de imagens, de vídeos, entre outros. Além das inúmeras opções que se tem para formatar um texto no qual se está digitando. Vivemos hoje em uma nova época, época esta em que se fez necessário o livro para se chegar ao computador; e que hoje se faz necessário refletirmos e olharmos com muita atenção esta globalização e atuarmos dentro dela com muita responsabilidade e direcionamento, acompanhando os avanços, mas sem esquecermos de algo que ainda é primordial e essencial em nossas vidas: o sentir, o ver, o ouvir, o tocar, o falar e o avaliar através da reflexões, da prática, da teoria e das ações. Precisamos avançar e acompanhar enquanto educação esta Tecnologia que muito tem ajudado e colaborado na vida de muitas pessoas, e a prova disso é hoje estarmos realizando esta Especialização. Muitas vezes se torna um pouco difícil acompanharmos estes avanços tendo em vista a nossa época, já quando relacionados aos nossos alunos estes muitas vezes nos dão aulas de tecnologias e aprendem com muita facilidade, pois as tecnologias fazem parte da vida deles ativamente. 
EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA: PARCEIRA DOS EDUCADORES EM UM MUNDO EXIGENTE. 

Maria das Graças de Araújo Silva 
São José de Mipibu, 30/04/2013.
 
     A sociedade atual requer de todos profissionais e em especial os da educação atualização, capacitação, dinamismo, competência e excelência. Mas como acontecer quando se tem duas jornadas de trabalho em cidades diferente, é mãe e precisa estar a cuidar dos afazeres domésticos? É aí que a Educação a Distância vem suprir essa necessidade e dar a oportunidade para estar sempre atualizada, pois traz um amplo horizonte de conhecimentos, oportunidades e opções que de forma consciente e preparada devemos aproveitar com responsabilidade e compromisso as vantagens oferecidas, responsabilidade pelo que se estar fazendo e compromisso em cumprir rigorosamente e com todo afinco o que se propôs a realizar, como bem preceitua Moran: “Não podemos perder de vista, a integração dos dois espaços – presencial e o virtual – e de fazer transições suaves entre ambos”. 
     Ao fazermos uma retrospectiva em nossa história educacional, podemos constatar o quanto temos avançado em relação as formas de estudo/aprendizagem, e conquista, a mais recente é a EAD, uma forma de continuarmos aprendendo, estudando com a comodidade de escolha de seu próprio espaço/ambiente, mas com a mesma responsabilidade e compromisso enquanto aluna, tendo em vista as exigências no campo profissional e as mudanças diárias e continuas de aprendizagem. Estamos na era da globalização e este mundo exige de nós sempre mais esforço, dedicação, atualização e o uso correto das TIC’s em nossa vida diária e profissional. A EAD nos oferece oportunidades de participarmos ativamente de Cursos, Especializações entre outros, além de ser uma ferramenta inovadora que vem mudar o sistema tradicional de aprendizagem e de tempo, pois são novas experiências de forma independente e expansiva que cria capacidades diversas de estudos e horários adequados a necessidade e disponibilidade de cada aluno/cursista, e assim amplia o papel sociocultural, político e pedagógico dos que se propõem a se beneficiar com a EAD, sem deixar de lado a oportunidade de comodidade e responsabilidade, sendo assim inúmeras as conquistas que se tem e que este Curso de Especialização em AEE é para mim além de oportunidade em poder cursar mais uma Especialização em uma Instituição bem conceituada a oportunidade de também estar adquirindo conhecimentos para melhor realizar o meu fazer pedagógico, enquanto professora em Sala de recursos Multifuncional com Atendimento Educacional Especializado. 
     As dificuldades a serem enfrentadas é somente a organização do tempo, e o horário para encontros nas aulas presenciais, mas diante da importância e da riqueza deste curso, além da necessidade dele no meu dia-a-dia, irei desdobrar-me para que ao final deste possa estar com o mesmo sonho de que todas as pessoas com deficiência tenham seus direitos garantidos, porém com mais conhecimento e propriedade do que preciso e tenho que fazer para que meus alunos possam superarem seus limites. Tendo como base o texto de Moran que nos diz: “Um bom curso é aquele que nos empolga, nos surpreende, nos faz pensar, nos envolve ativamente, traz contribuições significativas e nos põe em contato com pessoas, experiências e ideias.” 
E diante desta frase é que apresento como sugestão, que esta especialização possa nos oferecer “estudos de caso, oficinas pedagógicas (ou sugestões) diante dos temas em estudo e a troca de experiência com todos cursistas/tutor/coordenador/supervisor e orientador, pois cada um tem experiências diversas e através das quais podemos ajudar o outro. 

REFERÊNCIAS: 
MORAN, José Manuel. O que é um bom curso a distância? Disponível em http://www.eca.usp.br/prof/moran/bom_curso.htm. Acessado em 26 e 28/04/2013. 

MORAN, José Manuel. Contribuições para uma Pedagogia da Educação on-line. Disponível em http://www.eca.usp.br/prof/moran/contrib.htm. Acessado em 26 e 28/04/2013. 
Este Blog foi criado para Divulgar, Interagir, Registrar e Compartilhar vivencias na Sala de Recurso Multifuncional, com Atendimento Educacional Especializado, entre os profissionais que acreditam e trabalham por uma Educação Inclusiva de fato e de direito. Sintam-se a vontade para explorá-lo. Desejo Sucessos e Prosperidade a todos que assim como Eu acreditam na competência e Habilidade das Pessoas Deficientes.