Acreditando na Educação Inclusiva e fazendo a Inclusão acontecer de fato e de direito nas Instituições Escolares.
quinta-feira, 26 de setembro de 2013
Vamos falar da surdocegueira!
A Surdocegueira não é somente a perda da visão e da audição na sua totalidade, mas também é representada pelas perdas parciais da visão e audição de forma conjunta, de tal modo que a combinação causa extremas dificuldades para a pessoa.
O surdocego para seu desenvolvimento, depende do tato que é um sentido que requer a proximidade permanente de outra pessoa, o que na maioria das vezes não é fácil de conseguir. Com isso, perde os estímulos mais comuns do convívio social, necessitando de auxílio especializado que compreenda esta situação e o ajude a providenciar meios de interação com as pessoas. Ele precisa aprender meios de comunicação alternativos e todas as pessoas que estão junto a ele também.
Nascendo-se surdo, a língua materna é a de sinais. O acréscimo da perda visual restringe seu uso conhecido, visuo-espacial, para ser adaptada, tornando-se, cinestésica-espacial, ou seja, o surdocego visualiza mentalmente características de cada sinal através do movimento.
O surdocego para seu desenvolvimento, depende do tato que é um sentido que requer a proximidade permanente de outra pessoa, o que na maioria das vezes não é fácil de conseguir. Com isso, perde os estímulos mais comuns do convívio social, necessitando de auxílio especializado que compreenda esta situação e o ajude a providenciar meios de interação com as pessoas. Ele precisa aprender meios de comunicação alternativos e todas as pessoas que estão junto a ele também.
Nascendo-se surdo, a língua materna é a de sinais. O acréscimo da perda visual restringe seu uso conhecido, visuo-espacial, para ser adaptada, tornando-se, cinestésica-espacial, ou seja, o surdocego visualiza mentalmente características de cada sinal através do movimento.
segunda-feira, 23 de setembro de 2013
“Meu príncipe não veio num cavalo branco, mas numa cadeira de rodas”
A história de Juliana e Stefan é a prova de que o amor supera tudo
O olhar da foto acima diz muito, mas não diz tudo sobre a história da empresária Juliana Françozo, uma bambambã da decoração de festas infantis, e do engenheiro mecatrônico Stefan Janzen. Ele ficou paraplégico num acidente, em 2001. Os dois se conheceram um ano depois – foi ela que insistiu para namorar. Stefan apostou que Ju desistiria ao deparar com sua rotina de deficiente. Mas ela enxergou o homem, e não a deficiência. “Meu príncipe não chegou em cavalo branco, mas numa cadeira de rodas”
“Sim, é possível para as pessoas com deficiência terem sexo”, afirma Sophie Morgan
Com paralisia cerebral, programador encontra namorada pela web
Amor sem limites: casal com deficiência supera obstáculos e desafios
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Bati o olho no Stefan pela primeira vez em meados de 2002. Ele passou por mim de cadeira de rodas. Estávamos na igreja que ele frequentava e eu visitava pela primeira vez. Falei para a minha mãe, em tom de piada: “Poderia namorar esse cara…”. Só tornaria a vê-lo no ano seguinte, quando voltei à igreja depois de um período conturbado. Estava me curando de uma dengue e havia perdido dez quilos… Apesar do desânimo que sentia, observei de longe uma cena que me tocou: o Stefan tirou o próprio casaco e ofereceu a um morador de rua que apareceu na igreja com frio. Passados alguns dias, quando chegou o aniversário dele de 21 anos, uma amiga em comum me ligou pedindo que eu telefonasse para levantar seu astral – Stefan estava chateado por passar mais um ano na cadeira de rodas [o acidente de moto que o deixou paraplégico foi em abril de 2001, e ele ainda não havia se conformado.
Conversamos muito, e falei para ele me ligar quando quisesse. E não é que Stefan ligou de novo no mesmo dia? Começaram aí longos bate-papos diários com hora marcada.Eu não entendia bem o que ele queria comigo… Conversávamos como amigos, mas óbvio que eu esperava algo mais. Até que finalmente marcamos um cinema.Lembro que, na hora de me arrumar, cogitei escolher um sapato baixo, mas pensei: “Se estivesse saindo com outro cara, eu deixaria de usar meu salto? Não!”. Então me vesti, me perfumei e fui. Entrei no carro [Stefan dirige um veículo adaptado], e bateu um arrependimento: “O que eu estou fazendo aqui?”.
Mas ele logo quebrou o gelo, colocou um CD e falou qualquer coisa que me deixou à vontade. Fiquei bem atenta a seus movimentos, curiosa para entender quanto ele se movimentava, quão independente era. Stefan não move do peito para baixo e só precisou de ajuda para retirar a cadeira do carro. Assistimos ao filme de mãos dadas, bem namoradinhos. Um pouco antes dos créditos, ele me deu um beijo no rosto… que virou um beijo de verdade! Combinamos de nos ver de novo. Nunca esqueço que, quando estava a caminho desse segundo encontro, fui abordada na rua. Levei um susto. Um rapaz que não conhecia me olhou fundo nos olhos e disse: “Deus manda dizer que está chegando sua vez, que tudo está perto de acontecer!”. Achei o cara apenas doido, mas ele estava certo. Fico arrepiada ao me lembrar disso. Bem, saí desse date completamente apaixonada, mas Stefan me jogou um balde de água fria logo depois, ao telefone: avisou com todas as letras que não queria nada sério. Mas não passava um só dia sem ligar. Precisei dar uma intimada: “E aí, vamos namorar? Do contrário, pode me esquecer!”. Como ele reagiu? Aparecendo em casa com lírios laranjas para me pedir em namoro.
Veio então a fase de conhecer as famílias, trocar alianças de compromisso… E, como era de se esperar, apareceram as primeiras dificuldades. Ouvi coisas bem absurdas por causa da deficiência dele! Tinha gente que dizia que eu nunca seria feliz, que teria de cuidar dele para sempre. Uma pessoa chegou a perguntar à minha mãe como eu, “uma mulher vivida”, poderia ficar sem sexo. Como assim? Aquilo me machucava e me indignava na mesma medida. Naigreja que frequentávamos, boa parte dos “amigos” do Stefan se afastou. Alguns abusavam de seu jeito gentil, e comigo por perto ficava mais difícil se aproveitarem dele. Quando completamos quatro meses de namoro, a família dele viajou para a Alemanha, para o casamento de sua irmã. Ele preferiu ficar. E foi aí que vivi com Stefan todas as limitações de sua deficiência. Como ele acreditava num milagre, a casa não havia sido adaptada, e eu tinha de ajudá-lo a entrar e sair do banho, a coletar a sonda… Mas nunca pensei algo do tipo “onde foi que me enfiei?”. Ao contrário: nesse momento tive certeza de que queria viver com ele. Amava aquele homem com todo o pacote que ele me oferecia. Simplesmente não conseguia isolar sua condição física de todo o resto. Era o Stefan inteiro, por acaso com uma limitação.
Ficamos noivos e, naquele mesmo ano, Stefan se formou engenheiro mecatrônico. Ele, que estava na faculdade na época do acidente, fez provas em casa no início da reabilitação para não perder o ano letivo. Só impus uma condição para nos casarmos: queria que a casa fosse adaptada. Acredito, sim, numa possível recuperação, mas, enquanto ela não chega, defendo que o Stefan tenha qualidade de vida. Foram dez meses de preparação e uma enxurrada de gente se metendo na nossa vida, palpitando maldosamente. Cheguei a desconvidar uma pessoa para o casamento por ela dizer na minha cara que “casar com cadeirante era acabar com o próprio futuro”.
Esse tipo de coisa, por mais que me desgastasse, só me dava ainda mais certeza do meu amor e da minha vontade de fazer dar certo. E deu: em 2005, numa festa para 300 pessoas, confirmamos nosso amor com um sonoro “sim”. Estamos há nove anos juntos. Minha rotina é bem corrida com a Happy Happenings, empresa de festas infantis que criei em 2006. Me esforço muito, como toda mulher, para sempre achar um tempinho só para nós dois. Nos entendemos pelo olhar, sabemos quando falar e quando calar. Só um amor maduro traz isso. E como amadureci! Hoje, valorizo o simples fato de tomar banho sozinhaou vestir uma meia… Aprendi a me colocar no lugar dele. Na reforma da casa, por exemplo, sentei na cadeira de rodas e percorri o ambiente para saber onde era preciso mexer. Nossa rotina é quase como a dos outros casais. Não dá para irmos a qualquer restaurante, cinema, hotel… Quando vamos sair, precisamos ligar, confirmar se o local pode nos receber com dignidade. Tem muito estabelecimento que acha que um banheiro com barras basta para ser considerado adaptado… E o que era para ser um programa bacana, leve, se torna um horror! É cada vez menos frequente, já que aprendi a deixar a vida do Stefan mais confortável. Por exemplo, carrego material de higiene e roupa extra para ele no carro, porque às vezes há imprevistos – por causa da paralisia, ele não controla as necessidades fisiológicas. Acidentes acontecem.
Também não podemos fazer de tudo juntos. Dançar abraçados de pé é impossível. Mas e daí? Adaptamos a nossa dança. Ele fica na cadeira e me vira com as mãos, eu sento no seu colo e o giro também. É mais uma bagunça que uma dança propriamente dita, mas eu adoro. No sexo, também tivemos de… ser criativos. Não temos a mesma mobilidade de um casal comum, então aprendemos quais posições nos favorecem e recorremos a remédios que nos ajudam a ter uma vida sexual saudável. O Stefan lesionou as vértebras T7 e T8 e, apesar de ter perdido os movimentos do peito para baixo, isso não significa que ele não tenha nenhum tipo de sensibilidade. Como a ereção natural dura pouco tempo, usamos uma injeção no pênis. É ele que aplica porque sabe direitinho a área onde sangra menos. É um sangramento pequeno, nada que interfira no sexo. Temos de uma a três horas de estímulo. E é sempre bom, a despeito dessas “dificuldades técnicas”. O prazer dele também está em me ver, então é como se eu tivesse orgasmo por mim e por ele. Como não há ejaculação, não poderemos ter filhos pelas vias normais – quando decidirmos que é hora de aumentar a família, faremos inseminação artificial. Mas é engraçado, as pessoas se surpreendem quando digo que não me falta sexo! Muito pelo contrário, eu é que fujo das investidas dele, na maioria das vezes. Ou seja: enfrentamos percalços, mas nunca nos vitimizamos. Quem não tem nossos problemas tem outros. A única coisa que nos tira do sério é preconceito. As pessoas apontam, comentam quando nos veem de mãos dadas. Não entendem que o que sentimos é simplesmente amor, querem nos rotular. Quando eu era criança, me disseram que o príncipe encantado viria num cavalo branco, e não numa cadeira de rodas. Mas isso não me impediu de encontrá–lo, amá-lo e ser feliz para sempre a seu lado.
Com a palavra… Stefan Janzen
Em abril de 2001, derrapei numa poça de óleo numa curva da Rodovia Anchieta, em São Paulo, meu corpo se prendeu na moto e acabei parando só quando a minha cabeça bateu no concreto. Fiquei paraplégico. Nunca, porém, me passou pela cabeça que poderia morrer e sempre acreditei que voltaria a andar. Ainda acredito, aliás. Comecei a ir à igreja que minha mãe frequentava e entrei para o grupo de louvor (toco saxofone e guitarra). Foi lá que conheci a Juliana. No início, claro, fiquei inseguro, mas sabia que quem se aproximasse de mim naquelas circunstâncias estaria com o coração puro. Óbvio que passou pela minha cabeça que ela desistiria assim que conhecesse meus altos e baixos emocionais, deparasse com meu descontrole fisiológico. Mas tenho a sorte de ter uma esposa que não mede esforços para me ajudar e aliviar as coisas para mim. Tivemos momentos inesquecíveis, brigamos um pelo outro, nos unimos e amadurecemos. Seria mais fácil desistir. Só que sabemos que a vitória só vem com a luta.
“Stefan perdeu os movimentos do peito para baixo, mas tem sensibilidade! Quase sempre sou eu que fujo de suas investidas sexuais”.
Fonte: Glamour
sábado, 21 de setembro de 2013
Vida Maria
"Vida Maria" mostra contradições entre sonho e realidade no Cine PE.
da Folha Online
"Vida Maria", curta de pouco mais de oito minutos, brilhou na terceira noite do Cine PE. A animação, produzida quase que inteiramente por Márcio Ramos, conta de forma concisa e com toques de humor a contradição entre os desejos pessoais e a realidade que se impõe a qualquer pessoa.
Divulgação |
Maria José tem de largar os estudos e trabalhar |
"A idéia de realizar um projeto pessoal que fosse mais duradouro surgiu em 2000, mas, sem tempo, tive de adiá-lo por alguns anos", diz Ramos, que, além de dirigir, foi responsável por roteiro, fotografia, arte, som e montagem, contando apenas com a ajuda de Hérlon Ramos na composição da trilha sonora.
Divulgação |
"Vida Maria", de Márcio Ramos, mostra em apenas oito minutos drama de Maria José |
Assim como todas as Marias em sua infância, Maria José gosta mesmo é de "desenhar palavras" em seu caderno. Repreendida pela mãe, Maria vai ao quintal executar as tarefas da casa. De forma brilhante, Ramos mostra a repetição deste ciclo passando ao menos por três gerações.
Assim, com toques de humor, o diretor cearense consegue falar em oito minutos mais sobre a triste situação sócio-econômica vivida por muitas gerações do que qualquer dissertação acadêmica.
Dia Nacional de Luta das Pessoas com Deficiência - 21 de setembro.
Sonho que um dia todas as cidades serão acessíveis e todas as pessoas com deficiência terão autonomia e livre acesso para entrar e sair em qualquer lugar, para usar todo e qualquer equipamento, eletrodoméstico, objetos. Que o RESPEITO será a causa primordial da irmandade; que todas as pessoas irão olhar o outro como ser humano digno de respeito e de direitos e não como um deficiente ou como a deficiência.
Fonte: Jornal Inclusão Brasil
www.portalinclusão,com
quarta-feira, 18 de setembro de 2013
O que é Deficiência Intelectual, quais as principais causas e os principais tipos de Deficiência Intelectual.
A Deficiência Intelectual, segundo a Associação Americana sobre Deficiência Intelectual do Desenvolvimento AAIDD, caracteriza-se por um funcionamento intelectual inferior à média (QI), associado a limitações adaptativas em pelo menos duas áreas de habilidades (comunicação, autocuidado, vida no lar, adaptação social, saúde e segurança, uso de recursos da comunidade, determinação, funções acadêmicas, lazer e trabalho), que ocorrem antes dos 18 anos de idade.
No dia a dia, isso significa que a pessoa com Deficiência Intelectual tem dificuldade para aprender, entender e realizar atividades comuns para as outras pessoas. Muitas vezes, essa pessoa se comporta como se tivesse menos idade do que realmente tem.
A Deficiência Intelectual é resultado, quase sempre, de uma alteração no desempenho cerebral, provocada por fatores genéticos, distúrbios na gestação, problemas no parto ou na vida após o nascimento. Um dos maiores desafios enfrentados pelos pesquisadores da área é que em grande parte dos casos estudados essa alteração não tem uma causa conhecida ou identificada. Muitas vezes não se chega a estabelecer claramente a origem da deficiência.
Principais causas
Os fatores de risco e causas que podem levar à Deficiência Intelectual podem ocorrer em três fases: pré-natais, perinatais e pós-natais.
Pré-natais
Fatores que incidem desde o momento da concepção do bebê até o início do trabalho de parto:
Fatores genéticos
• Alterações cromossômicas (numéricas ou estruturais) - provocam Síndrome de Down, entre outras.
• Alterações gênicas (erros inatos do metabolismo): que provocam Fenilcetonúria, entre outras.
Fatores genéticos
• Alterações cromossômicas (numéricas ou estruturais) - provocam Síndrome de Down, entre outras.
• Alterações gênicas (erros inatos do metabolismo): que provocam Fenilcetonúria, entre outras.
Fatores que afetam o complexo materno-fetal
• Tabagismo, alcoolismo, consumo de drogas, efeitos colaterais de medicamentos teratogênicos (capazes de provocar danos nos embriões e fetos).
• Doenças maternas crônicas ou gestacionais (como diabetes mellitus).
• Doenças infecciosas na mãe, que podem comprometer o feto: sífilis, rubéola, toxoplasmose.
• Desnutrição materna.
• Tabagismo, alcoolismo, consumo de drogas, efeitos colaterais de medicamentos teratogênicos (capazes de provocar danos nos embriões e fetos).
• Doenças maternas crônicas ou gestacionais (como diabetes mellitus).
• Doenças infecciosas na mãe, que podem comprometer o feto: sífilis, rubéola, toxoplasmose.
• Desnutrição materna.
Perinatais
Fatores que incidem do início do trabalho de parto até o 30.º dia de vida do bebê:
• Hipóxia ou anoxia (oxigenação cerebral insuficiente).
• Prematuridade e baixo peso: Pequeno para Idade Gestacional (PIG).
• Icterícia grave do recém-nascido (kernicterus).
• Hipóxia ou anoxia (oxigenação cerebral insuficiente).
• Prematuridade e baixo peso: Pequeno para Idade Gestacional (PIG).
• Icterícia grave do recém-nascido (kernicterus).
Pós-natais
Fatores que incidem do 30.º dia de vida do bebê até o final da adolescência:
• Desnutrição, desidratação grave, carência de estimulação global.
• Infecções: meningites, sarampo.
• Intoxicações exógenas: envenenamentos provocados por remédios, inseticidas, produtos químicos como chumbo, mercúrio etc.
• Acidentes: trânsito, afogamento, choque elétrico, asfixia, quedas etc.
• Desnutrição, desidratação grave, carência de estimulação global.
• Infecções: meningites, sarampo.
• Intoxicações exógenas: envenenamentos provocados por remédios, inseticidas, produtos químicos como chumbo, mercúrio etc.
• Acidentes: trânsito, afogamento, choque elétrico, asfixia, quedas etc.
Principais tipos de Deficiência Intelectual
Entre os inúmeros fatores que podem causar a deficiência intelectual, destacam-se alterações cromossômicas e gênicas, desordens do desenvolvimento embrionário ou outros distúrbios estruturais e funcionais que reduzem a capacidade do cérebro.
• Síndrome de Down – alteração genética que ocorre na formação do bebê, no início da gravidez. O grau de deficiência intelectual provocado pela síndrome é variável, e o coeficiente de inteligência (QI) pode variar e chegar a valores inferiores a 40. A linguagem fica mais comprometida, mas a visão é relativamente preservada. As interações sociais podem se desenvolver bem, no entanto podem aparecer distúrbios como hiperatividade, depressão, entre outros.
• Síndrome do X-Frágil – alteração genética que provoca atraso mental. A criança apresenta face alongada, orelhas grandes ou salientes, além de comprometimento ocular e comportamento social atípico, principalmente timidez.
• Síndrome de Prader-Willi – o quadro clínico varia de paciente a paciente, conforme a idade. No período neonatal, a criança apresenta severa hipotonia muscular, baixo peso e pequena estatura. Em geral a pessoa apresenta problemas de aprendizagem e dificuldade para pensamentos e conceitos abstratos.
• Síndrome de Angelman – distúrbio neurológico que causa deficiência intelectual, comprometimento ou ausência de fala, epilepsia, atraso psicomotor, andar desequilibrado, com as pernas afastadas e esticadas, sono entrecortado e difícil, alterações no comportamento, entre outras.
• Síndrome Williams – alteração genética que causa deficiência intelectual de leve a moderada. A pessoa apresenta comprometimento maior da capacidade visual e espacial em contraste com um bom desenvolvimento da linguagem oral e na música.
• Erros Inatos de Metabolismo (Fenilcetonúria, Hipotireoidismo congênito etc.) – alterações metabólicas, em geral enzimáticas, que normalmente não apresentam sinais nem sintomas sugestivos de doenças. São detectados pelo Teste do Pezinho, e quando tratados adequadamente, podem prevenir o aparecimento de deficiência intelectual. Alguns achados clínicos ou laboratoriais que sugerem esse tipo de distúrbio metabólico: falha de crescimento adequado, doenças recorrentes e inexplicáveis, convulsões, atoxia, perda de habilidade psicomotora, hipotonia, sonolência anormal ou coma, anormalidade ocular, sexual, de pelos e cabelos, surdez inexplicada, acidose láctea e/ou metabólica, distúrbios de colesterol, entre outros.
Deficiência Intelectual x Doença Mental
Muita gente confunde Deficiência Intelectual e doença mental, mas é importante esclarecer que são duas coisas bem diferentes.
Muita gente confunde Deficiência Intelectual e doença mental, mas é importante esclarecer que são duas coisas bem diferentes.
Na Deficiência Intelectual a pessoa apresenta um atraso no seu desenvolvimento, dificuldades para aprender e realizar tarefas do dia a dia e interagir com o meio em que vive. Ou seja, existe um comprometimento cognitivo, que acontece antes dos 18 anos, e que prejudica suas habilidades adaptativas.
Já a doença mental engloba uma série de condições que causam alteração de humor e comportamento e podem afetar o desempenho da pessoa na sociedade. Essas alterações acontecem na mente da pessoa e causam uma alteração na sua percepção da realidade. Em resumo, é uma doença psiquiátrica, que deve ser tratada por um psiquiatra, com uso de medicamentos específicos para cada situação.
Fonte: http://www.apaesp.org.br
segunda-feira, 9 de setembro de 2013
Ato Cívico realizado na Escola CERU, tendo a participação de alunos com deficiência.
A Sala de Recurso Multifuncional com Atendimento Educacional Especializado, na Escola CERU, Distrito de Laranjeiras do Abdias, na cidade de São José de Mipibu, participou do Ato Civico, realizado neste domingo, dia 08/09/2013, no pelotão da Educação Inclusiva foram incluidos os alunos com deficiência juntamente com os alunos das Salas de aula regular. É a escola entrando em sintonia com as necessidades educacionais, e os alunos fazendo a inclusão.
Para visualizar fotos de todo o desfile acessem minha página no facebook: https://www.facebook.com/graca.araujo.9026
Para visualizar fotos de todo o desfile acessem minha página no facebook: https://www.facebook.com/graca.araujo.9026
Livro com as letras do AEE - Atendimento Educacional Especializado.
Placa da Educação Inclusiva dando enfase ao AEE.
Alunos mostram que Ser diferente é normal.
Acessibilidade Arquitetônica atualmente na escola, bem como a Acessibilidade Didática
Alunos levam placas com os símbolos das Deficiências que são atendidas na Sala Multifuncional..
VEJA AS PLACAS EM SEPARADO:
sábado, 7 de setembro de 2013
TESOURA ADAPTADA - Tecnologia Assistiva - TA.
Portanto ao observarmos,
conhecer e descrever a imagem acima TESOURA ADAPTADA, percebemos que as tesouras adaptadas são
para uso de pessoas com: deficiência física; canhotas; com dificuldade de
graduação de força; com dificuldades de preensão de tesoura; com problemas de
coordenação motora e de lateralidade.
A mesma deve ser
adaptada com mola, com formato em arco revestido com cabo plástico; e não
deverá ter ponta. Já com relação a habilidade é muito importante e necessário
que para manusear esta tesoura a pessoa com deficiência desenvolva sua
coordenação para que possa assim ter melhoras em seu aprendizado e boa
utilização em sua vida diária. Sendo que a maior finalidade com o uso da
tesoura adaptada é proporcionar aos alunos e pessoas com deficiências
movimentos de abrir e fechar, exercendo a pressão para poder fazer uso
cotidianamente em suas atividades e fazeres escolares, doméstico e pessoal. Pois
o uso desta Tecnologia Assistiva irá proporcionar melhoras na coordenação
motora, desenvolver o uso bilateral das mãos.
E ao fazer uso deste
recurso estaremos proporcionando aos alunos a sua inclusão no processo de aprendizagem.
Portanto o Professor de AEE, e o Professor da sala regular deverão oferecer
oportunidades em que o aluno possa exercitar este material em trabalhos de
recorte e colagem.
Vale salientar que o
professor deverá observar como a pessoa pega a tesoura e como manuseia o papel
ou outro material para corte, e a partir destas observações fazer as
intervenções necessárias. É bom lembrar que o professor nunca poderá se
ausentar do local onde as pessoas estão trabalhando com a tesoura, além de ter atenção
em todo material que serão manuseados. Buscando ampliar o que foi escrito é que
busquei respaldo em Bersch e Machado
(2006), quando se consideram:
A educação inclusiva
traz consigo o desafio de não só acolhermos os alunos com deficiência, mas de garantirmos
condições de acesso e de aprendizagem em todos os espaços, os programas e as
atividades no cotidiano escolar. Por isso, o atendimento educacional
especializado aparece como garantia da inclusão e, a Tecnologia Assistiva como ferramenta,
que favorece este aluno a ser atuante e sujeito do seu processo de
desenvolvimento e aquisição de conhecimentos. (Bersch e Machado, 2006 – Módulo
3 – Tecnologia Assistiva).
Diante o contexto educacional atual, voltado para a Educação Inclusiva,
se faz necessário criar e implantar projetos direcionados as pessoas com
deficiências. Pois a cada dia a demanda só cresce e de forma considerável,
esperamos que com o uso das Tecnologias Assistiva (TA) o público alvo tenha um
atendimento de qualidade que permita o alcance dos objetivos esperados e
desejados pela escola, pelos professores das Salas regular e de AEE, pelos
familiares, bem como pelos especialistas que acompanham o aluno: Terapeuta
Ocupacional e Fisioterapeuta, entre outros..
REFERÊNCIAS
BERSCH,
Rita Tecnologia Assistiva: Recursos e Serviços que promovem a Inclusão Escolar.
Recursos
pedagógicos adaptados, Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial.
Brasília – DF , 2006
Por que o nome "Tecnologia Assistiva"? e endereços de acesso a Artigos, Links e Sites sobre o tema.
Um texto de Romeu Kazumi Sassaki, escrito em 1996:ASSISTIVE TECHNOLOGY
Lendo artigos sobre equipamentos, aparelhos, adaptações e dispositivos técnicos para pessoas com deficiências, publicados em inglês, ou vendo vídeos sobre este assunto produzidos em inglês, encontramos cada vez mais freqüentemente o termo assistive technology.No contexto de uma publicação ou de um vídeo, é fácil entender o que esse termo significa. Seria a tecnologia destinada a dar suporte (mecânico, elétrico, eletrônico, computadorizado etc.) a pessoas com deficiência física, visual, auditiva, mental ou múltipla. Esses suportes, então, podem ser uma cadeira de rodas de todos os tipos, uma prótese, uma órtese, uma série infindável de adaptações, aparelhos e equipamentos nas mais diversas áreas de necessidade pessoal (comunicação, alimentação, mobilidade, transporte, educação, lazer, esporte, trabalho e outras). No CD-ROM intitulado Abledata, já estão catalogados cerca de 19.000 produtos tecnológicos à disposição de pessoas com deficiência e esse número cresce a cada ano.Mas como traduzir assistive technology para o português? Proponho que esse termo seja traduzido como tecnologia assistiva pelas seguintes razões:Em primeiro lugar, a palavra assistiva não existe, ainda, nos dicionários da língua portuguesa. Mas também a palavra assistive não existe nos dicionários da língua inglesa. Tanto em português como em inglês, trata-se de uma palavra que vai surgindo aos poucos no universo vocabular técnico e/ou popular. É, pois, um fenômeno rotineiro nas línguas vivas.Assistiva (que significa alguma coisa "que assiste, ajuda, auxilia") segue a mesma formação das palavras com o sufixo "tiva", já incorporadas ao léxico português. Apresento algumas dessas palavras e seus respectivos vocábulos na língua inglesa (onde eles também já estão incorporados). Foram escolhidas palavras que se iniciam com a letra a, só para servirem como exemplos.
associativa - associative adotiva - adoptive adutiva - adductive afetiva - affective acusativa - accusative adjetiva - adjective aquisitiva - aquisitive agregativa - aggregative ativa - active assertiva - assertive adaptativa - adaptive aplicativa - applicative Nestes tempos em que o movimento de vida independente vem crescendo rapidamente em todas as partes do mundo, o tema tecnologia assistiva insere-se obrigatoriamente nas conversas, nos debates e na literatura. Urge, portanto, que haja uma certa uniformidade na terminologia adotada, por exemplo com referência à confecção/fabricação de ajudas técnicas e à prestação de serviços de intervenção tecnológica junto a pessoas com deficiência.
Links para Sites e Programas de Tecnologia Assistiva
PORTUGUÊS/ESPANHOL (BRASIL, PORTUGAL, ESPANHA)
ASSISTIVA • SENSwitcher - SOFTWARE GRATUITO, ÓTIMO PARA PRATICAR O USO DE ACIONADORES (download de arquivo zipado 2,8 MB - instruções em arquivo txt)
SITES EM OUTROS IDIOMAS (ESTADOS UNIDOS, REINO UNIDO, CANADÁ, AUSTRÁLIA)
SITES QUE APRESENTAM RECURSOS DE TECNOLOGIA ASSISTIVA
AbleData - Estados UnidosPortale SIVA - ItáliaCEAPAT - EspanhaEmpTech - Inglaterra
Fonte: www.assistiva.com.br
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