Parabenizo hoje a todas as pessoas que são Interpretes de LIBRAS, que acreditam na comunicação acessível e que fazem a mesma acontecerem nestas terras brasileiras.
Acreditando na Educação Inclusiva e fazendo a Inclusão acontecer de fato e de direito nas Instituições Escolares.
sábado, 26 de julho de 2014
terça-feira, 22 de julho de 2014
teclado_virtual_windows
“Amar é descobrir que a deficiência do próximo faz parte do perfeito mosaico humano". Douglas Américo
“Amar é descobrir que a deficiência do próximo faz parte do perfeito mosaico humano". Douglas Américo
“Amar é descobrir que a deficiência do próximo faz parte do perfeito mosaico humano". Douglas Américo
sábado, 19 de julho de 2014
Aprendendo sobre Sindrome de Rett.
O que é Sindrome de Rett?
Síndrome de Rett é
um distúrbio do sistema nervoso que leva à regressão no desenvolvimento,
especialmente nas áreas de linguagem expressiva e uso das mãos.
Causas
A síndrome de Rett
ocorre quase sempre em meninas. Pode ser diagnosticada erroneamente como
autismo ou paralisia cerebral.
Estudos associaram
muitos casos de síndrome de Rett a um defeito em um gene chamado proteína de
ligação aos grupos metil-Cpg 2 (MeCP2). Esse gene está no cromossomo X. As
mulheres têm dois cromossomos X. Mesmo quando um cromossomo tem esse defeito, o
outro cromossomo X é normal o suficiente para que a criança sobreviva.
Homens nascidos com
esse gene defeituoso não têm um segundo cromossomo X para caracterizar o
problema. Portanto, o defeito geralmente resulta em aborto, natimortoou morte muito precoce.
A condição afeta
cerca de 1 em cada 10.000 crianças. Grupos da doença apareceram em famílias e
em determinadas áreas do mundo, incluindo Noruega, Suécia e norte da Itália.
Exames
Exames genéticos
podem ser feitos para procurar o defeito associado à síndrome. No entanto, como
o defeito não é identificado em todos com a doença, o diagnóstico da síndrome
de Rett se baseia nos sintomas.
Existem diversos
tipos diferentes de síndrome de Rett:
·
Atípica
·
Clássica (satisfaz os critérios de diagnóstico)
·
Provisória (alguns sintomas aparecem entre 1 e 3 anos de idade)
A síndrome de Rett
é classificada como atípica se:
·
Começa cedo (logo após o nascimento) ou tardiamente (depois dos 18
meses, às vezes até aos 3 ou 4 anos de idade)
·
Os problemas de capacidade de fala e das mãos são leves
·
Aparece em garotos (muito raro)
·
Mais sobre Sindrome de Rett
Consulte seu médico
se você:
·
Tiver qualquer dúvida quanto ao desenvolvimento da sua filha
·
Observar falta de desenvolvimento normal com habilidades motoras ou
linguísticas em uma criança
·
Achar que a criança tem um problema de saúde que precisa de tratamento
Sintomas de Sindrome de Rett
Uma criança com
síndrome de Rett geralmente tem desenvolvimento normal nos primeiros 6 a 18
meses. Os sintomas vão de leves a severos.
Os sintomas podem
incluir:
·
Problemas respiratórios os problemas tendem a piorar com o esforço
·
a respiração é geralmente normal durante o sono e anormal enquanto
acordado
·
Mudanças no desenvolvimento
·
Saliva e baba em excesso
·
Braços e pernas moles - frequentemente o primeiro sinal
·
Incapacidades intelectuais e dificuldades de aprendizado (contudo,
avaliar as habilidades cognitivas de indivíduos com síndrome de Rett é difícil
devido à anormalidade da fala e movimento das mãos).
·
Caminhar instável, trêmulo ou rígido
·
ou andar na ponta dos pés
·
Ataques
·
Atraso no crescimento da cabeça a partir dos 5 ou 6 meses de idade,
aproximadamente
·
Perda dos padrões normais de sono
·
Perda de movimentos resolutos das mãos
·
por exemplo, o movimento feito para pegar pequenos objetos é substituído
por movimentos repetitivos da mão, como contorcer ou colocar as mãos na boca
constantemente
·
Perda de engajamento social
·
Má circulação que pode levar a pernas e braços frios e azulados
·
Graves problemas de desenvolvimento da linguagem
Observação:
Problemas no padrão
de respiração podem ser o sintoma mais perturbador e difícil para os pais. Por
que acontecem e o que fazer a respeito ainda não é bem compreendido. A maioria
dos especialistas em síndrome de Rett recomenda que os pais permaneçam calmos durante
o episódio de respiração irregular semelhante ao segurar a respiração. Pode
ajudar lembrar-se que a respiração normal sempre volta e que seu filho se
acostumará ao padrão anormal de respiração.
Tratamento de Sindrome de Rett
O tratamento pode
incluir:
·
Ajuda ao alimentarse e trocar as fraldas
·
Métodos para tratar da constipação e DRGE
·
Terapia física para ajudar a prevenir problemas nas mãos
·
Exercícios com pesos para pacientes com escoliose
Suplementação
alimentar pode ajudar pacientes com crescimento retardado. Uma sonda de
alimentação pode ser necessária se a criança aspirar a comida. Dietas com altas
calorias e gordura combinadas com sondas de alimentação podem ajudar a aumentar
o peso e a altura. O ganho de peso pode melhorar a atenção e interações
sociais.
Medicamentos como
carbamazepina podem ser usados para tratar dos ataques. Outros medicamentos ou
suplementos usados ou estudados incluem:
·
Bromocriptina
·
Dextrometorfano
·
Folato e betaína
·
L-carnitina, que pode ajudar a melhorar as habilidades da fala, massa
muscular, alerta mental, energia e qualidade de vida, ao mesmo tempo em que reduz
a constipação e sonolência diurna
·
L-dopa para rigidez motora em estágios mais avançados da doença
Terapia com
células-tronco, sozinha ou em combinação com terapia genética, é outro
tratamento promissor.
Expectativas
A doença piora
lentamente até a adolescência. A partir daí, os sintomas podem melhorar. Por
exemplo, ataques ou problemas de respiração tendem a diminuir no final da
adolescência.
A regressão ou
atraso no desenvolvimento varia. Geralmente, uma criança com síndrome de Rett
senta-se corretamente, mas não consegue engatinhar. Para aquelas que não
engatinham, muitas se movimentam sobre a barriga sem usar as mãos.
Da mesma forma,
algumas crianças andam de maneira independente no limite de idade normal,
enquanto outras ficam atrasadas, não aprendem a caminhar independentemente ou
não aprendem a andar até o final da infância ou início da adolescência. Para
aquelas crianças que aprendem a andar no tempo normal, algumas mantêm a
capacidade durante toda sua vida, enquanto outras perdem essa habilidade.
As expectativas de
vida não são bem estudadas, embora a probabilidade de sobrevivência seja de,
pelo menos, até meados dos 20 anos. A expectativa de vida média de uma menina
com síndrome de Rett pode ser de meados de 40 anos. A morte está frequentemente
relacionada aos ataques, pneumonia por aspiração, má nutrição e acidentes.
Fonte: http://www.minhavida.com.br/saude/temas/sindrome-de-rett
Relacionando o AEE com o texto “O modelo dos modelos” do autor Italo Calvino
Ao realizar a leitura do texto frisado acima,
temos a oportunidade de refletirmos sobre a nossa vida diária, profissional e
em especial sobre a Inclusão Escolar e o Atendimento Educacional Especializado
realizado nas escolas brasileiras. Percebemos que de inicio seu Palomar
acreditava que por meio de modelos resolveria tudo, percebendo a partir de cada
construção que precisaria partir de vários modelos para realizar modificações e
que estes eram transformáveis (Talvez tenha sido esta a forma que Palomar
aprendeu na construção de sua educação e do seu fazer). Palomar segue e evolui
no conhecimento percebendo que não podia seguir um modelo tão delimitado em
suas ações. Observamos que também no trabalho do AEE, faz-se necessário
aprofundar os nossos conhecimentos, sempre dando importância para o
enriquecimento dos mesmos, através da formação continuada.
Percebemos também que o autor
traz a ideia inicial de métodos transparentes, diáfanos e sutis como teias é só
o ponto de partida até que os próprios modelos se dissolvam, pois o pesquisador
e em nosso caso o professor-pesquisador do AEE, vai perceber que nada do que já
tem pronto se encaixa. Ele precisa “dissolver-se a se próprio”, indo além do
que é visto para o que pode ser oferecido pelo aluno e através da mediação
adequada ao aluno, o que acontecerá a partir de nossas buscas, pesquisas, estudos,
bem como da nossa prática onde será necessário tentar, uma, duas, três, quantas
vezes for necessário, pois o modelo pode não se encaixar, pode ser até
decepcionante quando o modelo não servir. Então é preciso abrir a mente para ir
além, olhar além da realidade imediata até porque a realidade imediata em que vivemos
é complexa e envolvida por outros segmentos: família, especialistas, escola,
amigos, as condições sociais econômicas e culturais, os cuidados, a aceitação
do diferente, entre outros.
O autor vem demonstrar
através do seu texto que não existe modelo ideal, pois seus elementos não são perfeitos. A
harmonia não existe, pois somos frutos ainda de uma cultura de exclusão das
deficiências/dos deficientes e estamos inseridos em uma realidade que é
mutável, cíclica. Nas Salas de Recursos Multifuncionais, quando realizamos o
desenvolvimento do AEE também não lidamos com o perfeito, mas temos que partir
das possibilidades e das necessidades do indivíduo e não somente do seu
diagnóstico clinico; e assim como o texto a inclusão veio romper com os paradigmas que serviam de
suporte para o conservadorismo das escolas, negando os fundamentos que
norteavam os sistemas educacionais, questionando a fixação de modelos ideais, a
normalização de perfis específicos de alunos e a escolha de alunos por meio de
seleção para frequentar as escolas, gerando, com isso, identidades e
diferenças, inserção e/ou exclusão.
E enquanto escola e educadores não podemos esquecer
que antes de olhar as partes devemos compreender o todo; antes de enxergar a
deficiência, devemos adquirir mais informações sobre as pessoas com
deficiências e antes de apontar o que o outro não pode fazer devemos perguntar
o que ele tem a oferecer e assim estaremos rompendo com os modelos que têm como
princípios a homogeneidade e não a heterogeneidade, devemos pensar no Plano de
AEE “PARA” e “COM” o aluno, desenvolvendo sempre suas habilidades, competências
e possibilidades, onde possamos formular a partir dos sim, dos não, e dos mas, vendo que cada aluno terá
uma forma de evolução, de aprendizagem e de comportamento diferente , e que por
estes motivos faz-se necessário que o plano de AEE seja individualizado.
A educação deve sempre ser vista como a mola mestra
de uma sociedade, e em especial quando nos referimos a educação inclusiva, na
qual os alunos não podem ser vistos como modelos padronizados, pois os mesmos
constroem o seu próprio conhecimento partindo de suas capacidades, limitações e
potencialidades sem perder o direito de expressar suas ideias, de dar sua
opinião e que todos possam crescerem apesar de suas diferenças. E, para que se
efetive na prática, principalmente no cotidiano do AEE, devemos eliminar a
padronização de modelos, adotando a singularidade do indivíduo como ponto de
partida para um trabalho pedagógico inclusivo construtivo de fato e de direito.
O que não é fácil tendo em vista que acontecerá nas escolas a quebra de modelos,
de paradigmas, principalmente na educação inclusiva, pois, algumas concepções,
paradigmas, modelos estão enraizados e que oferecem resistências a mudanças,
mas com persistência e determinação se poderá alcançar êxitos para educador e educandos. Sendo assim
e de acordo com o texto a única proposta para Palomar e para todos nós
educadores é apagar da mente os modelos e os modelos dos modelos, e seguirmos
em frente percebendo que em nossas ações não existem padrões, nem
homogeneidade, e que precisamos deixar para trás os conhecimentos engessados e
padronizados, onde resgataremos os princípios que valorizam o ser humano acima
de tudo, porque sabemos que é o que levará o aluno ao seu pleno
desenvolvimento.
“O modelo dos modelos” do autor Italo Calvino
Houve na vida do senhor
Palomar uma época em que sua regra era esta: primeiro, construir um modelo na
mente, o mais perfeito, lógico, geométrico possível; segundo, verificar se tal
modelo se adapta aos casos práticos observáveis na experiência; terceiro,
proceder às correções necessárias para que modelo e realidade coincidam. [..]
Mas se por um instante ele deixava de fixar a harmoniosa figura geométrica
desenhada no céu dos modelos ideais, saltava a seus olhos uma paisagem humana
em que a monstruosidade e os desastres não eram de todo desaparecidos e as
linhas do desenho surgiam deformadas e retorcidas. [...] A regra do senhor
Palomar foi aos poucos se modificando: agora já desejava uma grande variedade
de modelos, se possível transformáveis uns nos outros segundo um procedimento
combinatório, para
encontrar aquele que se adaptasse melhor a uma realidade que por sua vez fosse
feita de tantas realidades distintas, no tempo e no espaço. [...] Analisando
assim as coisas, o modelo dos modelos almejado por Palomar deverá servir para
obter modelos transparentes, diáfanos, sutis como teias de aranha; talvez até
mesmo para dissolver os modelos, ou até mesmo para dissolver-se a si próprio.
Neste ponto só
restava a Palomar apagar da mente os modelos e os modelos de modelos.
Completado também esse passo, eis que ele se depara face a face com a realidade
mal padronizável e não homogeneizável, formulando os seus “sins”, os seus
“nãos”, os seus “mas”. Para fazer isto, melhor é que a mente permaneça
desembaraçada, mobiliada apenas com a memória de fragmentos de experiências e
de princípios subentendidos e não demonstráveis. Não é uma linha de conduta da
qual possa extrair satisfações especiais, mas é a única que lhe parece
praticável.
segunda-feira, 7 de julho de 2014
quarta-feira, 2 de julho de 2014
SINDROME DE TOURETTE
(Portador da síndrome de Tourette,
goleiro dos Estados Unidos é exemplo de superação)
Veja vídeo em: http://globotv.globo.com/sportv/copa-2014/v/portador-da-sindrome-de-tourette-goleiro-dos-estados-unidos-e-exemplo-de-superacao/3467842/
ENTENDA MELHOR O
QUE É ESTA SÍNDROME.
Síndrome de
Tourette é um distúrbio neuropsiquiátrico caracterizado por tiques múltiplos,
motores ou vocais, que persistem por mais de um ano e geralmente se instalam na
infância.
Na maioria das vezes, os tiques são de tipos
diferentes e variam no decorrer de uma semana ou de um mês para outro. Em
geral, eles ocorrem em ondas, com frequência e intensidade variáveis, pioram
com o estresse, são independentes dos problemas emocionais e podem estar
associados a sintomas obsessivo-compulsivos (TOC) e ao distúrbio de atenção e
hiperatividade (TDAH). É possível que existam fatores hereditários comuns a
essas três condições. A causa do transtorno ainda é desconhecida.
Sintomas
Em 80% dos casos, os tiques motores são a
manifestação inicial da síndrome. Eles incluem piscar, franzir a testa,
contrair os músculos da face, balançar a cabeça, contrair em trancos os
músculos abdominais ou outros grupos musculares, além de movimentos mais
complexos que parecem propositais, como tocar ou bater nos objetos próximos.
São típicos dos tiques vocais os ruídos não
articulados, tais como tossir, fungar ou limpar a garganta, e outros em que
ocorre emissão parcial ou completa de palavras.
Em menos de 50% dos casos, estão presentes o
uso involuntário de palavras (coprolalia) e gestos (copropraxia) obscenos, a
formulação de insultos, a repetição de um som, palavra ou frase dita por outra
pessoa (ecolalia).
Diagnóstico
O diagnóstico da síndrome de Tourette é
essencialmente clínico e deve obedecer aos seguintes critérios: 1) tiques
motores múltiplos e um ou mais tiques vocais devem manifestar-se durante algum
tempo, mas não necessariamente ao mesmo tempo; 2) os tiques devem ocorrer
diversas vezes por dia (geralmente em salva), quase todos os dias ou
intermitentemente por um período de pelo menos três meses consecutivos; 3) o
quadro deve começar antes dos 18 anos de idade.
Tratamento
A síndrome de Tourette é uma desordem que não
tem cura, mas pode ser controlada. Estudos clínicos têm demonstrado a utilidade
de uma forma de terapia comportamental cognitiva, conhecida como tratamento de
reversão de hábitos. Ela se baseia no treinamento dos pacientes para que
monitorem as sensações premonitórias e os tiques, com a finalidade de responder
a eles com uma reação voluntária fisicamente incompatível com o tique.
Medicamentos antipsicóticos têm se mostrado
úteis na redução da intensidade dos tiques, quando sua repetição se reverte em
prejuízo para a autoestima e aceitação social. Em alguns casos de tiques bem
localizados, podem ser tentadas aplicações locais de toxina botulínica (botox).
Alguns autores defendem que, excepcionalmente, pode ser indicado o tratamento
cirúrgico com estimulação cerebral profunda, aplicada em certas áreas do
cérebro.
Recomendações
* Não adie a consulta ao médico, se notar que
seu filho apresenta alguma forma de movimentos involuntários. Especialmente nas
fases iniciais da vida, os portadores precisam de tratamento e não de
repreensão.
domingo, 8 de junho de 2014
Recursos e estratégias em baixa tecnologia que possa apoiar o aluno com TGD em seu desenvolvimento.
Público a que se destina: Crianças com autismo, com idade entre 06 a 13 anos.
Local de utilização: Na sala de aula regular. Local de aprendizagem do uso: na sala de recursos multifuncional.
Com a DSM-5 o Transtorno Global do Desenvolvimento (TGD) passa a chamar-se Transtorno do Espectro Autista (TEA), inserido na categoria diagnosticados Transtornos de Neurodesenvolvimento que inclui o transtorno autista, O transtorno de Asperger, o transtorno desintegrativo da infância e os transtornos invasivos do desenvolvimento sem outra especificação. O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um distúrbio do desenvolvimento neurológico, que resulta em déficits social, na comunicação e interesses fixados e comportamentos repetitivos conforme a Associação Americana de Psiquiatria, 2012. Baseado em WING pessoas com autismo possuem déficit na comunicação e no desenvolvimento da linguagem apresentando por muitas vezes ausência de fala ou fala hiper formal.
Tendo em vista a
dificuldade apresentada há que se trabalhar de forma a pensar num sistema de
comunicação alternativa, observando os interesses da criança, suas possibilidades,
habilidades e os ambientes escolar, familiar e social de maneira a propor uma
comunicação que leve a criança a estabelecer comunicação receptiva e expressiva.
Entre os vários recursos
de comunicação alternativa, podemos perceber que os cartões de comunicação são
confeccionados em formato de cartões com símbolos, figuras, fotos,
representando um vocabulário variado e fácil de ser manuseado, além de ser
portátil, podendo ser levado pela pessoa para todos os lugares, seja em argolas
(como chaveiro), carteira de bolso e etc. Eles também podem ser utilizados como
meio de comunicação receptiva e expressiva com crianças com autismo, desde que
já tenha intenção de comunicar-se e que esteja na fase simbólica de comunicação.
Abaixo alguns cartões
organizados por tipos e cores (substantivos alaranjados, adjetivos azuis,
verbos verdes, sujeitos amarelos, expressões sociais em rosa e miscelâneas em
branco)
Vale salientar que de
acordo com o contexto no qual a criança se encontra, os cartões de comunicação
podem ser utilizados em vários ambientes. E para que possa dar sentido e ver
funcionalidade no seu uso as figuras escolhidas para os cartões devem ser o
mais próximo possível da realidade da criança,
No ambiente
escolar: os cartões de comunicação podem ser utilizados para contar uma
história conhecida que pode ser realizado pelo professor de AEE e da sala
comum, reconto da história pelo aluno e também em parceria com os outros alunos
da sala comum bem como pode ser utilizados para a produção de uma história, um
relato e etc.
Na hora do lanche
expressando o que quer comer, quantidade e etc
Estes cartões de
comunicação tem seu uso além do ambiente escolar, podendo ser utilizado no
ambiente familiar e social.
O professor de AEE
tem papel fundamental, pois será ele que ensinará o aluno a utilizar os cartões
de comunicação, na sala de AEE e será ele que investigará junto ao professor de
sala de aula regular e aos familiares quais palavras pertencem ao contexto do
aluno e o que a criança gosta. Após o aluno aprender a utilizar este meio de
comunicação, o professor de AEE orientará professores e colegas da sala comum e
seus familiares como utilizar os cartões com a criança autista.
E assim passaremos
a ter o estabelecimento da comunicação e linguagem, e o uso dos cartões
favorecerá também a interação, autonomia e o desenvolvimento cognitivo.
Referências Bibliográficas:
ARASAAC - Portal Aragones
de Comunicação Alternativa e Ampliada - http://www.catedu.es/arasaac/
[acesso em 07/06/2014].
Tecnologia
Assistiva – Miryam Pelosi - http://www.comunicacaoalternativa.com.br/
[acesso em 07/06/2014].
Assinar:
Postagens (Atom)